Renovar é uma questão de sobrevivência
Você certamente se recorda de uma ou mais marcas que fizeram parte da sua infância ou juventude e marcaram momentos da sua vida, mas, de uma hora para a outra, desapareceram deixando apenas boas lembranças e até um gostinho de quero mais.
O fim delas pode ser explicado por um ou diversos fatores, como a chegada de fortes concorrentes ao mercado, o aumento dos custos para se manterem ativas, as mudanças culturais e dos hábitos de consumo das pessoas, o surgimento de novas tecnologias e canais de distribuição.
Mas todos esses motivos, embora tenham sua parcela de contribuição, não são a principal razão para uma marca desaparecer dessa maneira. A falta de capacidade de perceber a tempo a necessidade de se manter atual diante de todas as mudanças que ocorrem na sociedade e o fato de ficar presa ao que a levou ao sucesso no passado, sem se reinventar, é que bota tudo a perder.
De acordo com José Eustachio, CEO da Agência Talent, essa é a chamada “Síndrome do Apego”, que faz com que a marca vá perdendo sua força pouco a pouco, até deixar de existir.
Para evitar esse destino indesejado, é importante estar disposto a rever qual é o ponto forte da sua marca, a abandonar produtos que já não são mais vencedores, a buscar novos segmentos de consumidores e a romper com os códigos históricos da categoria.
Essas são estratégias fundamentais para manter a sua marca forte, competitiva e em crescimento, capaz de continuar conquistando mercado e novos consumidores. Pois, ao se adequar ao momento que a sociedade vive e oferecer às pessoas o que elas desejam – não o que você gostaria de vender -, sua marca se mantém contemporânea e forte o bastante para continuar viva e operando.